– Vocês não devem brincar perto do poço,é perigoso – alertam os adultos.
O aviso é o que basta para Matias, Alice e Tiago se aventurarem no poço seco do quintal dos avós – onde, aliás, caíra o vô Leôncio.
Lá encontrarão um livro misterioso escrito pelo vô do avô deles, e uma entrada para um mundo mágico, onde nem imaginação nem aventura têm fim. Vão se deparar com as criaturas mágicas búldrios, com Saci e Curupira, com bruxas e com o professor Dumbledore. Tudo é contado por duas folhas de uma velha goiabeira que testemunham tudo. Conseguirão as crianças salvar o mundo e voltarem sãs e salvas?
14x21
14 X 21 cm
A depressão e o transtorno de humor bipolar estão entre as doenças mais comuns em toda a medicina. Afetam o humor das pessoas e, consequentemente, suas emoções, pensamentos e comportamentos. A depressão, em suas várias formas, aflige pelo menos 15% da população mundial, e o transtorno de humor bipolar, com todos os seus subtipos, provavelmente 5%. Dificilmente alguém não tem uma pessoa afetada em seu círculo mais próximo.
Este livro, voltado para o público amplo, tem o objetivo de explicar o que são estas doenças e seus sintomas – bem como os tratamentos existentes. Pacientes, familiares e amigos de pessoas com depressão ou transtorno de humor bipolar encontrarão aqui uma abordagem clara, atualizada e sensível que lhes ajudará a compreender diversos aspectos destas condições tão prevalentes.
Diferentemente do que se acredita, depressão e transtorno de humor bipolar não são doenças da modernidade. O senso comum também dita que “depressão” é algo que a pessoa tem quando não consegue levantar da cama. Hoje se sabe que as duas premissas estão erradas: essas doenças do humor já estavam presentes na época de Hipócrates, no século IV a.C., e há diversos tipos de depressão – inclusive variantes menos agudas que costumam passar sem diagnóstico nem tratamento, mas não sem prejuízos à qualidade de vida de quem sofre dessa condição.
Diante da onipresença e da gravidade dessas moléstias, que estão entre as que mais afligem a saúde mental em todo o mundo, este livro tem o intuito de divulgar, entre o público leigo, informações acerca da depressão e do transtorno de humor bipolar e seus subtipos. Trata-se aqui das causas conhecidas das doenças, dos tratamentos medicamentosos e não medicamentosos disponíveis, e também de aspectos de estilo de vida que podem influenciar no surgimento e no prognóstico.
Com décadas de experiência na clínica com pacientes psiquiátricos, o autor especializou-se em casos resistentes a tratamentos. De forma sensível e humana, ele aborda as características dessas doenças que interferem na forma como os pacientes veem a si e ao mundo; as diferenças entre depressão unipolar e depressão bipolar (e a importância dessa diferenciação); os muitos sintomas, que incluem anedonia (falta de prazer), ansiedade, sentimento de culpa, irritação, falta de paciência, distúrbios do sono e da alimentação, falta de energia, cansaço, problemas de memória, atenção e raciocínio, bem como prejuízo da autoestima do paciente e da sua percepção de passado, presente e futuro.
Embora sejam enfermidades sérias, que influenciam a vida como um todo – as relações sociais, o casamento, os estudos, a profissão, toda e qualquer decisão –, a presente obra mostra que há luz no fim do túnel. Com informação e tratamentos adequados, tanto quem sofre de um transtorno de humor quanto seus familiares e amigos não precisam padecer infinitamente com esses males que deixam os pacientes encapsulados em seu sofrimento.
Os Editores
14x21
14 X 21 cm
“A escola [...] não pode ser um sistema de hierarquia social pela educação nem um mecanismo de reprodução das desigualdades e privilégios históricos. Durante séculos a palavra escrita foi o principal elemento da formação. Ela hierarquizava as sociedades entre as que decifravam um alfabeto e as que permaneciam na escuridão do analfabetismo. O livro era, ao mesmo tempo, armazenamento e transporte de informações. Neste mundo hipermoderno, dominado pelas mutações tecnológicas aceleradas, imagens e sons podem ser facilmente armazenados e transportados. Uma pedagogia da imagem ganha dimensões inusitadas. Cada um é alfabetizado por imagens. A imagem pode ser interpretada com mais sentidos do que as letras. Ela jamais se nega por completo a um intérprete qualquer. Dela sempre emana uma luz.”
Trecho do livro
A ciência e a tecnologia estão mudando o mundo numa escala poucas vezes vista antes – ou mesmo nunca vista em outro momento da história. A informática e a internet têm um impacto na vida atual tão grande quanto o que deve ter resultado da invenção de Gutenberg no século XV. Já não somos os mesmos e seremos menos ainda no futuro em função da entrada definitiva em cena da Inteligência Artificial. Pela primeira vez a mudança atinge em cheio as atividades ditas intelectuais. A educação está no meio do redemoinho. Aquilo que parecia exclusivo do ser humano, como escrever um poema ou pintar um quadro, já pode ser feito por um dispositivo artificial, por uma máquina.
Nada mais óbvio, portanto, do que se perguntar pela educação de amanhã, que já começou. O que será da escola? Como será? Para que servirá? De que modo funcionará? Escola da complexidade/escola da diversidade: pedagogia da comunicação parte da experiência do autor como professor universitário há três décadas e do seu interesse permanente pelos novos imaginários tecnológicos e suas realidades e realizações. Leitor assíduo de Edgar Morin, o mestre do paradigma da complexidade, de quem teve supervisão em pós-doutorado, junto com Michel Maffesoli e Jean Baudrillard, propõe uma reflexão compartilhada sobre o lugar da escola num mundo das imagens, dos algoritmos, das diferenças, do GPT e das tantas IAs que vão continuar a se multiplicar.
A escola, em todos os seus níveis, não vai desaparecer. Ela está, isso sim, em profunda metamorfose. É um momento propício para que se possa pensá-la de dentro e de fora como um todo formado de partes articuladas e com maior ou menor grau de autonomia, num holograma de ideias, de propostas e de sonhos. Uma pedagogia da comunicação e da interação, para além do que há de comunicacional em toda relação, desponta como projeto, horizonte, possibilidade, aposta. Por uma escola da razão sensível, do pluralismo, de um novo humanismo, da iniciação, da compreensão, da interação e do lúdico. Uma escola da horizontalidade, da cooperação, da liberdade, da complexidade e da diversidade. Vamos lá?
Os Editores
14 X 21 cm
“Absorve, registra e sintetiza uma época ao mesmo tempo em que a inventa.”
Sergius Gonzaga
Romance de aventura frequentemente animado por sopro épico; romance político sobre os anos dramáticos vividos pelo Brasil e pelo Chile, cujos governantes eleitos foram depostos por golpes militares; romance de formação em que os protagonistas juvenis realizam uma áspera aprendizagem da vida, conhecendo o exílio, a dor, o medo, a impotência, a traição, mas também a audácia, a camaradagem, o amor e o heroísmo nas ações cotidianas; romance da desilusão, do fracasso revolucionário, das subjetividades fraturadas, ainda que a esperança se renove no final do texto; romance de vanguarda marcado por procedimentos inovadores, quebra da linearidade temporal e espacial, bruscas mudanças de foco, múltiplas vozes narrativas, uso intenso do monólogo interior e da montagem cinematográfica; romance que absorve, registra e sintetiza uma época, ao mesmo tempo em que a inventa, O amor de Pedro por João é uma dessas ficções de larga abrangência que persistem para sempre na memória dos leitores.
Ao lançar, em 1981, O amor de Pedro por João – um dos mais ambiciosos e ousados romances políticos brasileiros –, Tabajara Ruas rompeu com a tradição do gênero no país, fugindo do academicismo técnico, do provincianismo das formas e da linguagem e, sobretudo, de certo gosto por ideias feitas (ideologias), essencialmente simplificadoras e expostas de maneira direta, sem a adequada mediação simbólica. Emulado pelas grandes narrativas latino-americanas do período (de Llosa, Rulfo, Carpentier e Fuentes), ultrapassou o realismo trivial ainda vigente no campo das ficções sobre o destino das sociedades e dos militantes sociais, e produziu um texto de fulgurante complexidade estrutural e não menor poder de fascinação dramática.
Os sucessivos jogos temporais, as súbitas quebras de espaço, as mudanças inesperadas de foco, o cruzamento de diálogos referentes a situações diversas criam uma atmosfera de invenção e surpresa, requerendo o olhar atento do leitor, como se este tivesse diante de si um quebra-cabeça a ser montado. Contudo, à medida que a narração avança, as peças vão se encaixando e o sentido (ou a falta de sentido) dos gestos humanos e da marcha da História começa a se esclarecer, iluminando o drama dos indivíduos e o de suas comunidades.
Tabajara Ruas move-se em um universo historicamente datado – o grosso das ações transcorre entre 1968 e 1973, período em que as contestações juvenis assumem, em várias partes do planeta, uma dimensão revolucionária, muitas vezes voltadas para a saída guerrilheira. O foco narrativo centra-se no Brasil ditatorial e no Chile durante o golpe que derruba o governo democrático de Salvador Allende, e o escritor desvela as complicadas articulações entre três gerações de lutadores que escolhem a clandestinidade e a luta armada em seu afã de mudar o mundo.
Um esplêndido painel daqueles tempos ásperos ergue-se diante de nós, sem que o autor caia no panfletarismo ou em visões dogmáticas. Interessam-lhe, acima de tudo, as escolhas, os projetos, as reações e contradições de cada um de seus múltiplos personagens face à voracidade tumultuosa dos acontecimentos. Assim, a experiência humana individual (a coragem e o medo, o ódio e a afeição, as certezas e as dúvidas) é tão relevante quanto o tom épico que por vezes impregna a narrativa, ou quanto os rumos da militarização do cotidiano, levada a cabo pelos adeptos da ideia da Revolução.
Paradoxalmente, este romance sobre uma época de convulsão política é também um romance de formação existencial, pois os protagonistas que mais sobressaem na trama são jovens carregados de um idealismo próximo da ingenuidade e que, apesar de seu voluntarismo, percebem a desintegração do universo dos sonhos juvenis, corrompido definitivamente por uma realidade sórdida e brutal. Para eles, o fracasso das ilusões políticas equivale a um doloroso processo de amadurecimento em que o amor e a amizade têm peso decisivo. O final do relato é pungente, mas, ao mesmo tempo, um sopro de esperança e de vontade de futuro o contamina, transformando a derrota em aprendizagem para outros dias, melhores e mais luminosos.
Sergius Gonzaga
16x23
16 X 23 cm
Um épico que conta a história da mais longa guerra civil brasileira
“Um monumento literário... uma narrativa de guerra como nunca se viu na literatura brasileira... só encontro paralelo nas refregas de Os sertões, de Euclides da Cunha, e de Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa.”
Paulo Seben
“[As] histórias [deste livro] são de revoluções, rebeldia, inconformismo, amores bandidos, rios sendo atravessados na noite, chuvas torrenciais, roupas encharcadas, lealdade e traição, fragilidade e força, destino, grandeza.”
Renato Bittencourt Gomes
No século XIX, no Rio Grande do Sul, os caudilhos Bento Gonçalves da Silva e Antônio de Souza Netto comandaram uma revolução republicana e abolicionista contra o império monárquico. A rebelião durou dez anos, de 1835 a 1845 – a mais longa guerra civil brasileira e uma das menos conhecidas.
Os varões assinalados narra, com detalhes minuciosamente pesquisados, desde as negociações que fracassaram e precipitaram a sangrenta guerra até as batalhas, as marchas, os desentendimentos, as prisões, as fugas espetaculares, os amores, as paixões, as vitórias, as derrotas e as traições. Ao lado de Bento e de Netto há uma inesquecível galeria de personagens históricos, complexos e misteriosos: Bento Manuel, o traidor aliado de Satanás; Garibaldi, o revolucionário que enlouquecia as mulheres; Manuela, a que morreu de amor; Anita, a que viveu por amor; Caetana, a matriarca; Lucas, o iluminado; Teixeira, o que voava mais alto...
O livro resgata com força mitológica lugares e feitos heroicos que incendiarão a imaginação dos leitores: o entrevero na ponte da Azenha; o cerco de Porto Alegre; a batalha de Rio Pardo; o idílio na casa das sete mulheres; o inferno na ilha de Fanfa; a travessia dos lanchões; a ascensão e a queda da república de Laguna; a fuga da fortaleza do Mar; a marcha para São José do Norte; a impressionante existência coletiva do Corpo de Lanceiros Negros; a reunião no morro da Fortaleza; o combate de Ponche Verde e a traição de Porongos. Neste romance, a história vira mito, transfigurada pela força épica da narrativa que arrebatará e comoverá o leitor, o qual sairá enriquecido com uma nova consciência da História do Brasil.
Os Editores
16 X 23 cm
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Leia nossa política de privacidade